Visita de Paçoca à Câmara destaca a importância de cães em terapias para autismo

A manhã desta terça-feira (30) foi marcada por uma visita pouco comum nos corredores da Câmara Municipal de Campo Grande. Paçoca, uma cadelinha Golden Retriever de apenas cinco meses, encantou vereadores, servidores e visitantes ao mostrar seu potencial para atuar em terapias voltadas a pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu uma visita especial nesta terça-feira (30): Paçoca, uma Golden Retriever de cinco meses, que demonstrou seu potencial para terapias com pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa faz parte de um projeto de lei do presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto (PSDB), que incentiva o uso de animais em terapias. Durante a visita, o adestrador Pablo Soares explicou como os cães são preparados para esse trabalho, que envolve estímulos sociais, emocionais e sensoriais.

O convite para a visita partiu do presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), autor do projeto de lei que incentiva o uso de animais em terapias como forma de apoio às famílias que convivem com o autismo. Para o vereador Papy, a iniciativa representa mais uma ferramenta de suporte às famílias de Campo Grande.

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“Esse é um projeto de lei que elaboramos em parceria com os canis que fazem o adestramento, para que tenhamos mais uma ferramenta de assistência às famílias que têm alguém com Transtorno do Espectro Autista. O cão, pela sua natureza, traz inúmeros benefícios para a convivência humana e, com o treinamento adequado, pode auxiliar diretamente no dia a dia dessas pessoas. Além de apoiar as famílias, a proposta também abre espaço para que os canis ofereçam formação e ampliem o número de animais preparados para esse trabalho', afirmou.

Durante o encontro, o adestrador Pablo Soares, responsável pelo treinamento de Paçoca, explicou aos presentes como os cães são preparados para esse tipo de atuação. Segundo ele, o trabalho vai muito além do adestramento tradicional, envolvendo estímulos sociais, emocionais e sensoriais que podem contribuir diretamente no desenvolvimento de crianças e adultos com TEA.

Entre afagos, sorrisos e demonstrações de carinho, Paçoca provou que já está pronta para desempenhar seu papel nas terapias, trazendo conforto e qualidade de vida para aqueles que vão contar com sua companhia.